quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Olá galera do 3ºC !!

Como o blog já foi finalizado.. vamos continuar nos falando através dele..
Vamos usar como um meio de estar sempre em contato, já que as aulas estão no fim e muitos de nós não nos veremos mais..
Seria interessante colocarmos aqui nossas futuras conquistas, e estar sempre dividindo com essa turma tão importante que foi o 3º C.. 

Bom espero que vcs concordem..será legal..Já estou morrendo de saudades de todos vcs.. Foi Maravilhoso dividir essas noites com vcs, no meio de tanta bagunça, conversa, confusão.. enfim.rsrs..tudo menos estudo rsrs (brincadeirinha).. Amo todos vcs..

Jéssica

Que deus ilumine o caminho de cada um de vocês ..

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Valéria Polizzi constrói o futuro apesar da AIDS


Há anos ela contraiu o vírus do HIV, venceu preconceitos e nunca perdeu as esperanças e vontade de viver. Depoimento exibido na novela Viver a Vida no dia 17/09/2009.






http://www.youtube.com/watch?v=y85D0FC1gWk


SIDA - Aids

Achei esse poema super legal !

Sida
(Aids)

Não quero ser mais um,
Um portador de vírus,
Por isso não vou brincar:
De ficar,
Nem de fazer amor.
Amor a gente não faz,
Sem segurança,
Sem esperança,
Amar como dois animais,
Não dá! Jamais!
Quem ama se cuida,
Quem ama preserva,
Nossos corpos são jardins,
Vamos plantar flores,
Não vamos plantar vírus.
Sei da profunda dor,
De quem se contaminou,
Mas a vida continua,
Não se deixe se esmorecer.
Nunca pare de lutar.
Aids ou Cida, tanto faz,
O nosso corpo é sagrado,
Não vamos nos arriscar,
Preserve o seu parceiro(a)
Na hora de amar.
Gilberto Fernandes Teixeirahttp://www.mundojovem.pucrs.br/poesias-poemas/aids/sida

Dia de celebrar a vida todos os dias


1º de dezembro - dia de comemorar
O Dia Mundial de Combate à AIDS
Para que todos possam espalhar
Que a melhor solução
É sempre a informação
Educação e prevenção.
Dia de celebrar a vida.
Dia de socializar conhecimentos,
Respeitar, e não discriminar
Pois a vida pede dignidade,
Solidariedade e qualidade
E não apenas quantidade.
Dia de compreender que não basta falar
É preciso garantir condições para que a vida
Se possa resgatar e preservar.
Dia de gritar que direitos sociais legais
Carecem de aplicação no dia-a-dia,
Pois se forem “leis de papel”
Onde estará a garantia
De que tudo que foi escrito
É sinônimo real de cidadania?
1º de dezembro - dia de refletir
Que todo dia é dia de viver e de lutar
Pelo direito à vida,
Pelo respeito à saúde,
Pela consciência individual e coletiva
Para que todos, sem discriminação,
Respeitando as diferenças, possam desfrutar
De melhores dias sem AIDS.
E todas as armas violentas biológicas e “fabricadas”
Que nada mais fazem do que vidas, desrespeitar e ceifar.
1º de dezembro - dia de lembrar
De que todos os dias devemos, a vida, celebrar!
Liduina Felipe M. Fernandes

http://www.mundojovem.pucrs.br/poesias-poemas/aids/dia-de-celebrar-a-vida-todos-os-dias

Como o HIV afeta a gravidez e a saúde do bebê?

Mulheres que são HIV-positivo têm um risco maior de complicações na gravidez, como parto prematuro, restrição do crescimento fetal e de perda do bebê. O risco de complicações é maior em mulheres que estão com o sistema imunológico comprometido. 

Há também o risco de transmitir o HIV para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Sem tratamento, o risco de a criança ser infectada é de 25%. O momento mais perigoso para a transmissão é a hora do parto. O fato de a mãe soropositiva estar com a carga viral elevada é o principal fator de risco para a transmissão do vírus para o bebê. 

Com tratamento durante a gravidez, porém, o risco cai para menos de 2%. Entre as medidas a serem tomadas estão: medicamentos, monitoramento da carga viral, fazer cesariana e não amamentar. 

O primeiro passo é seguir o tratamento à risca. O exame para detectar o HIV costuma ser realizado de rotina logo no início do pré-natal, e muitas vezes as mulheres são pegas de surpresa. Com acompanhamento médico, é possível em grande parte evitar a chamada transmissão vertical do HIV, ou seja, de mãe para filho. 

Para mulheres HIV-negativo que não têm parceiro constante ou que correm risco, por fazer sexo sem proteção, o médico pode pedir um novo exame para detectar o HIV no terceiro trimestre. Nunca é tarde demais para iniciar o tratamento. 

Como é o tratamento durante a gravidez?
Em primeiro lugar, se você já toma medicamentos para o HIV e acabou de descobrir que está grávida, não pare de tomar os remédios. A pausa no tratamento pode fazer o vírus ficar mais resistente. Procure seu médico infectologista o mais rápido possível para orientações e continue tomando a medicação. 

Ao longo da gravidez, vários exames são feitos para determinar a carga viral (o melhor é que seja baixa) e a contagem de células CD4 (que são as células de defesa, portanto o melhor é que a contagem seja alta). Os resultados ajudam a determinar o tratamento com anti-retrovirais. É importante manter a carga viral baixa para que a mulher continue saudável e para reduzir o risco de transmissão do HIV para o bebê. 

Dependendo da saúde da mãe, o médico pode preferir iniciar os medicamentos no segundo trimestre da gravidez, quando a formação dos órgãos principais do bebê já terminou. 

É importante avisar o médico logo se os vômitos da gravidez estiverem interferindo na tomada dos remédios. 

O que acontece na hora do parto?
A zidovudina (mais conhecida como AZT) é administrada à mãe, de preferência por veia, três a quatro horas antes do parto, para reduzir a probabilidade de transmissão vertical do HIV. É possível até pedir ao médico com antecedência a dose de AZT para ser tomada por via oral, para que a mãe não perca a chance de receber o remédio em caso de parto inesperado, em um hospital que não tenha o medicamento. 

Dependendo da carga viral presente no sangue da mãe, é provável que o médico opte por uma cesariana. A cesariana reduz o tempo de contato do bebê com as secreções maternas, o que diminui o risco de transmissão do vírus. O rompimento da bolsa e as contrações podem facilitar a troca de fluidos entre mãe e bebê, portanto os médicos preferem evitá-los sempre que possível. 

O bebê que é filho de mãe soropositiva recebe o AZT logo depois do parto. A medicação é iniciada nas primeiras duas horas após o nascimento e é mantida por pelo menos seis semanas, período em que não se sabe se o bebê foi infectado ou não. 

Quando vou saber se o bebê foi infectado?
Toda criança cuja mãe é HIV-positivo nasce com anticorpos contra o vírus no sangue, por isso o teste tradicional não funciona bem. O bebê precisa ser testado para detectar o próprio vírus. Esse exame pode dar falso negativo na primeira semana (40% dos casos), mas após a segunda semana o resultado é correto em 90% dos casos. 

Mesmo assim, só alguns meses depois é que dá para saber com certeza se a criança não foi infectada. Esses meses são necessários para os anticorpos transmitidos pela mãe desaparecerem do sangue do bebê. 

Em todo o caso, os médicos vão dar medicamentos anti-retrovirais para o bebê nas primeiras semanas de vida. 

Sou soropositiva. Vou poder amamentar?

Não. O Ministério da Saúde recomenda a suspensão total do aleitamento e a inibição da produção do leite materno. Isso pode ser feito pressionando os seios, com uma faixa ou um sutiã bem apertado, e com o auxílio de medicamentos, que serão prescritos pelo médico. 

A política na maioria das maternidades é de nem permitir o aleitamento materno quando a mãe é HIV-positivo. A amamentação cruzada (por outra mãe) e a pasteurização do leite em casa também são contra-indicados pelos médicos. 


Fonte: brasil.babycenter.com/a1500679/hiv-e-aids











































































































Qual a diferença entre a HIV e Aids


O HIV é o vírus que causa a Aids, uma doença que prejudica as defesas do organismo contra infecções e outras doenças. Diz-se que a pessoa é HIV-positivo ou soropositiva quando ela tem o vírus, mas ainda não teve o sistema imunológico comprometido, coisa que pode demorar alguns meses ou alguns anos. 

O HIV vai destruindo aos poucos a capacidade do corpo de se defender de infecções e certos tipos de cânceres. Quando as defesas do organismo estão baixas e a pessoa já está pegando infecções perigosas, diz-se que ela tem Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Geralmente, os primeiros sinais da Aids são pneumonia e tumores nos gânglios linfáticos. 

Os sintomas aparecem quando o número de linfócitos auxiliadores (LT-CD4) cai abaixo de determinados níveis. 

O vírus pode causar a doença rápido, ou então permanecer por anos no corpo da pessoa sem se manifestar. O único jeito de confirmar sua presença é através de exames de sangue. 

O HIV é transmitido pelo sangue, pelo sêmen, pela secreção vaginal e pelo leite materno. Um bebê pode ser infectado pela mãe durante a gravidez e na hora do parto. 

Hoje em dia, os chamados coquetéis de medicamentos anti-retrovirais (com distribuição gratuita pelo governo) conseguem, em muitos casos, controlar a carga de vírus no sangue, aumentando consideravelmente a qualidade de vida e as chances de sobrevivência, e principalmente reduzindo o risco de transmissão vertical (da mãe para o bebê) do vírus HIV.  

http://brasil.babycenter.com/a1500679/hiv-e-aids

terça-feira, 27 de novembro de 2012



Meninas no dia da palestra vamos todas nós usar um  
lenço vermelho pra simbolizar o dia mundial contra a  
aids !
O que vocês acham ? 

Resultado em 30 minutos. O diagnóstico precoce do HIV AIDS é decisivo para melhorar a resposta ao tratamento.
Teste rápido HIV AIDSNo Brasil é estimado que 600 mil pessoas sejam portadoras do vírus da imunodeficiência adquirida, o vírus da AIDS (HIV). Porém, o mais alarmante é que 250 mil ainda não sabem do próprio diagnóstico. 
O diagnóstico precoce do HIV AIDS é decisivo para melhorar a resposta ao tratamento, salientam os médicos especialistas.
Buscando melhorar o acesso da população, a fundação Osvaldo Cruz desenvolveu um kit de teste rápido de HIV, que fornece o resultado em 30 minutos.
O teste rápido de HIV, também conhecido como teste rápido de AIDS, está disponível em postos de saúde e hospitais da rede pública e receberá um reforço do Ministério da Saúde que distribuirá 3 milhões de kits.
Agora depende de cada um, procurar os postos de saúde para fazer o teste de HIV. Lembrando sempre que o teste é sigiloso, o resultado somente é revelado ao paciente.
 
O que é AIDS?
É a forma mais grave da infecção pelo vírus da deficiência imunológica humana (HIV), gerado pelo enfraquecimento do sistema de defesa do organismo.
Como funciona a infecção por HIV?
O vírus entra no corpo. E ataca os glóbulos brancos (linfócitos T4), que são muito importantes na defesa imunológica do organismo. Esta situação pode se prolongar meses ou anos, sem nenhum sinal aparente da doença. Nosso organismo já está infectado pelo HIV mas a doença ainda não se manifestou. Pessoas neste estágio de infecção são chamadas de "soropositivos, assintomáticos", e podem infectar:
  • os parceiros sexuais;
  • aqueles ou aquelas com quem compartilhamos o uso de seringa;
  • a mulher grávida pode passar para a criança.
Às vezes o vírus - por razões ainda mal conhecidas - pode se tornar "ativo", se reproduzindo dentro de T4 e liberando uma grande quantidade de vírus infectando outros linfócitos T4 (glóbulos brancos). Quando um número importante de células T4 são destruídas por conseqüência da infecção pelo vírus, as defesas imunitárias do organismo se debilitam. É nesse momento que aparecem os sintomas da doença:
  • febre persistente, diarréia prolongada, erupções cutâneas;
  • emagrecimento sem causa aparente;
  • infecções "oportunistas" devido à multiplicação de germes com os quais normalmente vivemos sem perigo;
  • câncer de pele (sarcoma de Kaposi);
  • gânglios.
O que quer dizer "ser soropositivo"?Quer dizer que a pessoa é portadora do vírus e que o organismo fabricou um mecanismo de defesa: os anticorpos. São esses anticorpos que são detectados no teste.
A "soropositividade" apenas mostra a presença do vírus no organismo; não significa estar doente com a AIDS. Na maioria das vezes o soropositivo não apresenta nenhum sinal da doença.
O que quer dizer "soroconversão"?
Este ponto é muito importante. Uma pessoa pode estar com o vírus e apresentar um teste negativo. Por quê? O teste sempre mostra os anticorpos reagindo ao vírus, e não o vírus propriamente. Se o organismo não teve tempo de fabricar estes anticorpos, não vai aparecer nada no teste. O período de fabricação de anticorpos suficientes para serem detectados no teste é de aproximadamente 3 meses (para a maioria das pessoas). Isto é "soroconversão".
A partir de que momento passamos do estágio de "soropositivos" para a doença AIDS?
Após um período que dura geralmente muitos anos. Os vírus que "dominam" nas células acordam e destroem progressivamente o sistema de defesa do organismo. O debilitamento das defesas imunológicas acarreta a aparição de alguns dos sintomas já mencionados.
Ser "soropositivo" significa que vamos obrigatoriamente desenvolver a AIDS?
A evolução da infecção pelo HIV não é a mesma para todos. Alguns indivíduos são "soropositivos" há muitos anos e continuam aparentemente bem.
Na maioria dos casos, a doença AIDS só aparece num período de 8 a 10 anos. Estas estimativas variam na medida em que conhecemos melhor a doença e seus tratamentos. Parece que certos elementos apressam o aparecimento da doença:
  • a recontaminação do indivíduo pelo HIV;
  • a infecção simultânea por outros germes.
Poderiam também existir fatores desconhecidos, como a virulência maior ou menor do HIV.Como se transmite o vírus?
O vírus está presente em líquidos secretados pelo organismo de pessoas contaminadas: sangue, esperma, e secreções vaginais. Só nestes três casos ocorre a transmissão.
O vírus está em outros líqüidos (saliva, lágrimas, urina e suor), mas a quantidade é tão pequena que não apresenta riscos de transmissão.
A transmissão só é possível se existe penetração do líqüido contaminado no organismo sadio. Devem se cumprir obrigatoriamente 2 condições:
a) O vírus tem que estar em quantidade suficientemente importante no líqüido contaminante.
b) O vírus tem que encontrar uma porta de entrada para penetrar no organismo. As portas de entrada podem ser lesões das mucosas (genital, anal, bucal) ou lesões de pele.
Em que casos é possível a transmissão?
  • Transmissão sangüínea: troca de seringas em caso de toxicomania, por via intravenosa (picadas) e transfusões de sangue recebidas até junho de 1987 (até esta data não existia a obrigatoriedade de testes anti-HIV nos bancos de sangue).
  • Transmissão sexual: esperma, mas também líqüido prostático, secreções vaginais e sangue menstrual.
  • As práticas que colocam em contato mucosas com secreções genitais contaminadas são de alto risco.
  • Transmissão feto-materna: durante a gravidez, através da placenta, ou durante o parto.
O que não pode contaminar:
  • Como já informamos, a saliva, lágrimas, suor, urina; não são contaminantes já que tem o vírus em pouca quantidade. Nunca houve um caso de transmissão por estes líqüidos, inclusive nas famílias que convivem com "soropositivos".
O que é possível, porém raro:
  • Os contatos boca-sexo podem ser contaminantes, se existir contatos entre secreções sexuais e úlceras bucais.
  • Aleitamento materno de uma mãe "soropositiva" pode ser uma fonte de contaminação.

A TRIAGEM
Como saber se somos "soropositivos"?
Fazendo um teste anti-HIV a partir de uma coleta de sangue. A presença de anticorpos específicos é a prova da infecção pelo vírus.
Por que procurar saber se somos "soropositivos"?
  • Evitar a recontaminação, isto é, contaminações repetidas por HIV ou outras infecções que aceleram a passagem e a evolução para a doença AIDS.
  • Ter acompanhamento médico regular. Um tratamento precoce retarda a evolução para a doença e permite tratar as infecções para evitar complicações graves. Ter acesso à profilaxia primária das infecções mais freqüentes, aumentando deste modo a sobrevida.
  • Tomar todas as precauções necessárias para não contaminar os parceiros sexuais.
  • Evitar a gravidez com conhecimento de causa, evitando ficar grávida ao saber que é "soropositiva".
O teste anti-HIV pode ser pedido por um médico, mas não pode ser feito em nenhum caso sem o consentimento da pessoa. 
 O HIV E A VIDA COTIDIANA
Existem riscos de contaminação na vida cotidiana?
Não. O vírus não se transmite pelo ar, nem por via subcutânea, nem por saliva, nem por lágrimasss, nem por suor ou urina.
  • Então não precisamos temer contatos como: dar a mão, beijo, lágrimas, talheres mal lavados, comer junto com um "soropositivo", lençóis, telefones públicos, transportes comunitários, cinemas, quadras esportivas, escolas, local de trabalho, visitas a hospitais ou a médicos.
  • Os desinfetantes clorados utilizados nas instalações públicas são eficazes para destruir o vírus (piscinas, duchas, banheiros).
Podemos nos contaminar por atos médicos ou paramédicos?As consultas médicas, a acupunturistas ou a dentistas são sem riscos, já que eles aplicam medidas de higiene. Quando são tomadas as precauções (esterilização ou utilização de material descartável), não se deve ter medo de tatuagens ou furos nas orelhas. Se recomenda ter certeza que a desinfecção praticada é adequada. Não existe risco com instrumentos de cabeleireiro e manicure, desde que o material de desinfecção também seja desinfetado com cândida ou Q-boa.
O sangue de menstruação nos banheiros públicos pode ser contaminante?
Poderia ser, mas seria necessário que o sangue entrasse diretamente em contato com mucosas ou feridas cutâneas.
Eliminamos facilmente esse risco respeitando as regras de higiene na utilização de banheiros públicos:
  • Evitar sentar diretamente no assento;
  • Lavar as mãos com água e sabão na saída.
Se a tampa do vaso sanitário estiver suja de sangue, a limpeza com detergentes clorados (Cândida) é suficiente para garantir uma desinfecção satisfatória.Os animais domésticos podem transmitir o vírus?
Não. O vírus da AIDS não se desenvolve nesses animais.
Podemos ser contaminados por uma picada de inseto?
Não. Não existe nenhum caso de contaminação por esta via.
A mordida de uma pessoa "soropositiva" representa algum risco?
Não. Seria necessário uma circunstância excepcional: para que a mordida seja perigosa, deve ser profunda até o sangramento e a pessoa contaminada deve ter também sangue na boca.
Não existe nenhum risco na vida cotidiana. As regras de higiene habituais são suficientes. Como, por exemplo, não compartilhar a mesma escova de dentes ou aparelho de barbear.

O HIV E A VIDA SEXUAL
Como podemos nos contaminar?
Todo ato sexual com um parceiro portador do vírus pode ser contaminante, desde que exista penetração vaginal ou anal.
O HIV está presente:
  • No homem: no esperma e também nas secreções prostáticas (líqüido seminal) que existe antes da ejaculação.
  • Na mulher: nas secreções do colo uterino e da vagina, assim como no sangue menstrual.
A contaminação sexual pode ocorrer nos relacionamentos entre homem e mulher (relacionamento heterossexual) e nas relações entre homens (relacionamento homossexual).Quais são as práticas de risco?
Toda prática sexual sem a proteção de uma camisinha é de risco.
A penetração anal (sodomia) é uma prática de alto risco tanto para o homem quanto para a mulher. A mucosa anal é facilmente traumatizada por uma penetração.
Na penetração vaginal o risco de contaminação é maior se ela for acompanhada por gestos suscetíveis de provocar feridas. O risco de contaminação é maior para as mulheres do que para os homens, na medida que a penetração fere mais facilmente a mucosa vaginal que a do pênis. O risco aumenta se a mucosa estiver irritada pela presença de uma doença venérea, ou durante a menstruação.
Nos contatos boca-sexo masculino (felatio), boca-sexo feminino (cunilingus) e boca anus (anulingus), o risco de contaminação é mal conhecido. Existe porém um risco porque as secreções sexuais contaminadas podem entrar em contato com uma ferida na boca.
O que chamamos de parceiros de risco?
Não existem parceiros de risco, mas pessoas com comportamento de risco. (contatos sexuais sem proteção, multiplicidade de parceiros, uso de droga por via endovenosa). Como não conhecemos sempre os comportamentos de nossos parceiros, é necessário adotar, em todos os casos, medidas de prevenção (uso de camisinha e não dividir seringas, por exemplo).
Podemos ser contaminados por um único contato sexual?
Sim. Um único contato não protegido é suficiente, na medida em que não podemos nunca afirmar que o parceiro não está contaminado. A multiplicidade de parceiros multiplica os riscos de exposição ao vírus.
O beijo profundo pode ser contaminate?
Não. Não existe nenhum caso de contaminação conhecida por esta via. Em um beijo amoroso existe intercâmbio de saliva, mas a saliva não contém vírus suficiente para contaminar.

PREVENINDO A CONTAMINAÇÃO POR VIA SEXUAL
Como avaliar os "riscos" representados por um parceiro?
Não existe nenhum meio de quantificar os riscos com certeza. A utilização de uma camisinha é o único caminho para eliminar os riscos de uma contaminação. Quando a relação é estável, a realização do teste de triagem feito pelos dois parceiros pode permitir pensar no abandono da camisinha.
Pode haver contaminação por um estupro?
Sim, se o agressor for "soropositivo" e o estupro provocar lesões nas vias genitais que favorecem a penetração do vírus. É recomendável que a vítima faça um teste o mais rápido possível (para demonstrar que não tinha nada antes do estupro) e outro teste 3 meses mais tarde, a procura de uma possível contaminação.
A grande maioria das pessoas foram contaminadas através do relacionamento sexual.
  • O parceiro contaminante pode demonstrar que é "soropositivo".
  • Todo relacionamento sexual não protegido representa riscos de contaminação.
O que é "safe sex" ou "sexo seguro?É o conjunto de práticas que permitem ter relações sexuais evitando os riscos da contaminação. Alguns exemplos:
  • Recorrer a prática sem risco tais como as carícias e masturbação mútuas, já que a relação amorosa não se resume na penetração;
  • Utilização sistemática de camisinha nas práticas sexuais de risco (penetração anal e vaginal).
Existem outros meios, além da camisinha, para se proteger?Não. Atualmente, se a escolha for ter relações sexuais com penetração, a camisinha é o único meio de prevenção existente.

O HIV E O SANGUE
Como é a contaminação através do sangue?
Pode dar-se de 3 maneiras:
  • Por injeções intravenosas com material contaminado;
  • Por transfusões de produtos sangüíneos, anteriores a 1987;
  • Excepcionalmente, por picadas ou ferimentos acidentais com objetos sujos com sangue contaminado. Não existem mais de 30 casos em todo o mundo desde o começo da epidemia por este tipo de contaminação.
Por que os toxicômanos por via intravenosa são particularmente expostos à contaminação pelo vírus?A transmissão do vírus se faz através de agulhas e seringas sujas de sangue. Ninguém se injeta drogas "pesadas" sem ter sido iniciado. E o intercâmbio de seringas é, freqüentemente, parte do ritual de iniciação. Além do mais, a utilização de substâncias que modificam a vigilância pode nos deixar indiferentes às medidas de prevenção. Falando claro: quando alguém fica "doidão", os cuidados ficam quase sempre nulos.
Existem atualmente riscos de transmissão do vírus devido a uma transfusão?
Desde 1987 os testes de triagem para HIV são obrigatórios em todos os doadores de sangue. Somente os negativos são utilizados para transfusão. Em razão do período de soroconversão, o risco não pode ser completamente descartado, já que um doador recentemente infectado pode ter um teste ainda negativo. O risco residual é mínimo e a eventualidade da transmissão do vírus seria excepcional. Para diminuí-la ainda mais, os médicos estão limitando a prescrição de transfusão à indicações indispensáveis.

PREVENINDO A CONTAMINAÇÃO POR VIA SANGUÍNEA
Como evitar o risco mínimo da transfusão de sangue ou seus derivados?
Através da autotransfusão, que é uma transfusão a partir de seu próprio sangue. Podemos recorrer à autotransfusão quando uma intervenção cirúrgica pode ser prevista com antecedência. A pessoa armazena seu próprio sangue nos dias precedentes à cirurgia.
O que é transfusão parental?
Quando recorremos a um doador da nossa própria família. Necessitamos encontrar um doador compatível, o que não é sempre possível.

1º de Dezembro Dia Mundial da Luta Contra AIDS